Foto: Pedro França (Divulgação)
O uso de celular ao volante é a terceira maior causa de mortes no trânsito brasileiro segundo pesquisa divulgada pela Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet). Os dados dão conta que o primeiro e segundo lugares ficam com excesso de velocidade e embriaguez ao volante.
O estudo constata que as reações dos motoristas ficam até 35% mais lentas enquanto leem ou escrevem mensagens de texto, indício da razão de essa uma das maiores razões para acidentes.
Tanto a Polícia Rodoviária Federal (PRF) quanto o Batalhão Rodoviário da Brigada Militar lembram que é gravíssimo, conforme o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), manusear o celular o volante. Falar ao celular utilizando a conexão via bluetooth (conexão sem fio) também é proibido por lei.
A situação é tão preocupante, de acordo com as autoridades do trânsito, que o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) registrou, entre janeiro e setembro deste ano, 54.563 infrações do tipo nas rodovias do estado.
A título de comparação, nos 12 meses de 2017, foram 76.829 autuações contra motoristas que dirigiam fazendo uso do celular: seja ligado, mandando mensagens, áudio, mexendo em aplicativo ou fazendo uso geral da internet.
O poder público conclui, então, que a conduta, apesar de parecer inofensiva para algumas pessoas, é responsável por cada vez mais acidentes de quaisquer naturezas: com feridos ou não.
Trânsito na Avenida Presidente Vargas está bloqueado nesta sexta-feira
FERIADO PROLONGADO
Tanto PRF quanto Batalhão Rodoviário da Brigada Militar reforçaram a fiscalização nas estradas gaúcha devido ao feriadão.
Nesta sexta-feira, por exemplo, policiais trabalhavam principalmente para coibir o excesso de velocidade. Os agentes estavam fazendo uso dos radares móveis.
Ainda, entre às 6h e 12h houve restrição no trânsito de veículos que precisam de licença especial da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para trafegar. A restrição é suspensa neste sábado, mas volta a vigorar com horários diferentes em rodovias estaduais e federais.
Nas estaduais, a restrição vale das 16h até meia-noite. Nas federais, das 16h até 22h.